segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O Patinho feio.



Em uma granja uma pata teve quatro patinhos muito lindos. Porém, quando nasceu o último, a patinha exclamou espantada:
- Que pato tão grande e tão feio!
No dia seguinte, de manhãzinha, dona Pata levou a ninhada para perto do riacho.
Mas os patos maiores estavam achando aquele patinho muito feio. Não parece pato não! - Dizia uma galinha carijó. O galo então, estava muito admirado do tal patinho.
- Tomem cuidado com o gatão preto. Não se afastem muito de mim, dizia a Mãe Pata.
Chegaram à lagoa e logo dona pata e os pequenos entraram na água.
Mamãe estava orgulhosa. Mas o patinho feio era desajeitado, como ele só. Não conseguia nadar.
Afundava a todo momento.
Teve que sair para fora da água. E foi só gozação dos demais. Dona pata ainda ensinou-os a procurar minhocas e a dividi-las com os irmãos.
Os irmãos tinham vergonha dele e gritavam-lhe:
- Vá embora porque é por tua causa que todos estão olhando para nós! Não sei porque o gatão preto, não leva você para sempre?
- O pobre patinho ficava sempre isolado dos demais. Os patos mais velhos, judiavam do pobrezinho dando-lhe bicadas.
Todos os seus irmãos eram amarelinhos e pequeninos, e ele era feio, grandão e desengonçado. De tão rejeitado por ser diferente, resolveu fugir.
Afastou-se tanto que deu por si na outra margem.
- De repente, ouviram-se uns tiros. O Patinho Feio observou como um bando de gansos se lançava em vôo. O cão dos caçadores perseguia-os furioso.
Conseguiu escapar do cão mas não tinha para onde ir. Porém, não deixava de caminhar.
Foi andando... foi andando... sem destino, com o coração cheio de dor e lágrimas nos olhos.
Chegou a um riacho onde estavam patos selvagens. Cumprimentou-os como aprendera com sua Mãe. Mas eles logo foram dizendo:

_Não queremos intrusos aqui. Vá andando e não se faça de engraçado, pato feio.
Pobre patinho, só queria um lugar no mundo para descansar, comer algumas minhocas e nada mais.
Finalmente, o inverno chegou. Os animais do bosque olhavam para ele cheios de pena.
- Onde irá o Patinho Feio com este frio? - Não parava de nevar. Escondeu-se debaixo de uns troncos e foi ali que uma velhinha com um cãozinho o encontrou.
- Pobrezinho! Tão feio e tão magrinho! E levou-o para casa.
Lá em casa, trataram muito bem dele. Todos, menos um gatinho cheio de ciumes, que pensava: "Desde que este patucho está aqui, ninguém me liga".

Com o tempo a velha cansou-se dele, porque não servia para nada: não punha ovos e além disso comia muito, porque estava a ficar muito grande.
O gato então aproveitou a ocasião.
-Vá embora! Não serves para nada!
E o patinho foi embora. Chegou a um lago em que passeavam quatro belos cisnes que olhavam para ele.
O Patinho Feio pensou que o iriam enxotar. Muito assustado, ia esconder a cabeça entre as asas quando, ao ver-se refletido na água, viu, nada mais nada menos, do que um belo cisne que não era outro senão ele próprio, tão grande e tão belo, como os que vinham ao seu encontro.
Os companheiros o acolheram e acariciavam-no com o bico. O seu coraçãozinho não cabia mais dentro do peito.
Nunca imaginara tanta felicidade.

Os cisnes começaram a voar e o Patinho Feio foi atrás deles.
Quando passou por cima da sua antiga granja, os patinhos, seus irmãos, olharam para eles e exclamaram:
- Que cisnes tão lindos!
Assim termina a nossa história. O patinho feio sofreu muito até que um belo dia cresceu e descobriu a verdade sobre si próprio: ele não era um pato feio e diferente dos outros, era na verdade um lindo cisne. Desde então, todos passaram a admirá-lo e a se curvar diante de sua beleza.

domingo, 7 de agosto de 2011

Projeto de Pesquisa de INÊS TERESINHA ZENI



A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

INÊS TERESINHA ZENI

1 TEMA E TITULO DO PROJETO

A importância da Literatura na educação Infantil.

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

A mágica que a literatura infantil oferece às crianças faz com que a infância se torne mais bela, por isso contar histórias deve ser uma pratica diária na família e na escola.

Ao trabalhar com histórias espera-se que as crianças desenvolvam capacidades pessoais que são consideradas fundamentais para estimular a sua criatividade. Entre essas capacidades consideradas básicas, o domínio da linguagem tem um lugar relevante.

Saber falar, escutar escrever e ler todo tipo de textos constitui um meio poderoso para desenvolver capacidades básicas que um sujeito necessita para desenvolver e conviver em sociedade.

Com a finalidade de alcançar uma aprendizagem significativa para as crianças, pensei em trabalhar com leitura de imagens com cartazes, propagandas, folhetos, histórias, livros, poesias...

Sendo assim, faz-se necessário esta pesquisa, uma vez que é desnecessário falar da importância e do papel que a imagem vem assumindo no ensino contemporâneo. Após década, a imagem retorna para ocupar um lugar central na aprendizagem das crianças.

3 PROBLEMA

A educação apresenta um quadro de evolução nos últimos tempos e isso se deve a novas formas de ensinar. Para que se possa presenciar mudanças mais significativas é preciso investir em uma pratica simples porem concreta.

Essa pratica é a leitura de imagens desde os primeiros anos de vida da criança que olha e vê antes de falar. É a era visual, da cultura do olhar.

As imagens estão por toda a parte, desde cedo a criança aprende a interagir com elas e antes mesmo de ser alfabetizada já faz a leitura de imagem. Isso mostra o quão importante é trabalhar com a leitura desde cedo.

A leitura de imagem possibilita a criança a refletir. É preciso que a criança aprenda a ler cada imagem e busque seu significado. Refletindo sobre esta questão a pesquisa tem como problema o seguinte: A leitura de imagens na educação infantil, trará benefícios a aprendizagem da criança?

4 JUSTIFICATIVA

O livro, antes de ser um texto escrito, é um objeto com características próprias, que possibilitam a criança uma leitura através dos sentidos. As imagens funcionam para as crianças como pistas para a recontagem de histórias, possibilitando o desenvolvimento da narrativa e da fala letrada.

Somente quem conhece a importância da literatura na vida de uma pessoa, quem sabe o poder que tem uma história bem contada, quem sabe os benefícios que uma simples história pode proporcionar, haverá de dizer que não há tecnologia no mundo que substitua o prazer de tocar as páginas de um livro e encontrar nelas um mundo repleto de encantamento. Quanto mais cedo a criança tiver contato com os livros e perceber o prazer que a leitura produz, seja ela escrita ou com figuras, maior será a probabilidade de ela tornar-se um leitor assíduo.

Da mesma forma, através da leitura a criança adquire uma postura crítico-reflexiva, extremamente relevante à sua formação cognitiva aprimorando a sua capacidade de imaginação. Ouvir histórias é um acontecimento tão prazeroso que desperta o interesse das pessoas em todas as idades. A Literatura Infantil então, deve fazer parte da rotina das crianças, tanto na escola quanto em casa, uma vez que, por meio da leitura podemos levar nossas crianças para qualquer lugar, mágico ou real, pois na relação imagem-leitor, a criança sente-se autorizada a dar um significado naquilo que vê.

5 OBJETIVOS

5.1 Objetivo Geral

Vivenciar a magia das histórias infantis, compreendendo o significado/mensagem que as histórias querem nós contar/mostrar através da contação de história e leitura de imagens.

5.2 Objetivos Específicos

Oportunizar momentos lúdicos onde a criança possa desenvolver a imaginação e a criatividade, despertando o gosto pela literatura.

Incentivar o uso da linguagem verbal e não verbal.

Desenvolver no aluno a capacidade de formar seus conceitos.

6 REVISÃO DA LITERATURA

Literatura Infantil é arte; fenômeno de criatividade que representa o mundo, o homem, a vida, através da palavra. É uma linguagem específica que, como toda a linguagem, expressa uma determinada experiência compreendida de modos diferentes. Desde as origens, a literatura aparece ligada à função de: atuar sobre as mentes, onde se decidem as vontades ou as ações, paixões, desejos, sentimentos de toda ordem... Nesse encontro, os homens têm a oportunidade de ampliar, transformar ou enriquecer sua própria experiência de vida, em um grau de intensidade não igualada por nenhuma outra atividade.

A idéia de “Literatura Infantil” até bem pouco tempo era de belos, livros coloridos destinados à distração e prazer das crianças em lê-los, folhá-los ou ouvir suas histórias contadas por alguém. Como era ligada à diversão ou ao aprendizado das crianças, obviamente sua matéria deveria ser adequada a este nível, mas como a criança era vista como um “adulto em miniatura”, os primeiros textos infantis resultaram na adaptação de textos escritos para adultos.

A valorização da literatura Infantil, como fenômeno significativo e de amplo alcance na formação de mentes infantis e juvenis, bem como dentro da vida cultural das Sociedades, é conquista recente. Ela veio influenciar inúmeras áreas de nossa sociedade e permitiu a revisão de muitos conceitos, inclusive os sobre artes.

A literatura não pode mais ser considerada apenas como uma arte fechada em si mesma, ela deve provocar um diálogo com o leitor, para estimular a participação de seu público. Trata-se quase de uma sedução em que o texto deve continuamente atrair para novas leituras.

Dessa forma, a Literatura ocupou um espaço maior que o inicial, uma vez que se oferece em linguagem capaz de seduzir a criança e os adultos, mesmo os que não tem familiaridade com a leitura.

Um dos mais constantes impasses citados para superação de obstáculos à leitura é justamente o de interpretação. Como a Literatura é considerada um dos recursos capazes de nos levar à reflexão sobre os conflitos sociais e psicológicos do homem, o namoro entre o texto e o leitor precisa ser despertado desde a mais tenra infância, com a ajuda de todos os meios, dentro e fora da escola. Sendo a questão literária hoje, estritamente ligada ao sistema educacional, não se pode pensar em disseminá-la sem passar pela sala de aula.

A prática pedagógica não se renova apenas na reformação de técnica de ensino ou na mudança de currículo, mas com uma nova visão de papel político a ser desempenhado pela educação. E é com essa visão que a Literatura pode ser utilizada como instrumento para a sensibilização da consciência, para a expansão da capacidade e interesse de analisar o mundo, lidar com a ciência, a cultura e o processo de trabalho, uma vez que se trata de um discurso que fala da vida.

A escola, pouco a pouco, está tomando consciência da importância da literatura e buscando metodologias adequadas. Contudo, fica ainda um grande espaço vazio, que é aquele que se projeta para fora de casa.

Sabemos que a educação realizada na escola só será eficaz se continuar seu processo além deste período obrigatório de estudo.

Tomando a leitura um valor básico para o dia-a-dia de todas as pessoas.

“A leitura, na nossa sociedade, é uma condição para dar voz ao cidadão, e mais, é preciso prepará-lo para tornar-se sujeito no ato de ler, como preconiza Paulo Freire: o livro deve levar a uma leitura/ interpretação da vida que ajude o indivíduo na transformação de si mesmo e do mundo”.

(Yunes, 1989, p.34)

O livro, hoje, deve ser produzido de modo a desafiar todas as situações do leitor, convidando-o a ler outros mais.

A Literatura assume o papel de contribuir para a formação do pensamento crítico e atua como instrumento de reflexão facilitando a capacidade de interpretação do leitor, pois interpretação nada mais é do que exercício do próprio pensamento em torno de um pensamento alheio.

No caso da Literatura para crianças, o pacto entre o autor e o leitor tornou-se mais forte, porque exige da parte de quem escreve uma circunscrição de limites: em termos de vocabulários, organização e seleção, e até mesmo no diálogo com o leitor. Pois, a leitura para criança, é um modo de representação do real, ajudando-a a re-elaborar o real, sob a forma de jogo e de ficção. Sabemos que os papéis propostos pelos personagens nas histórias são vividos pela imaginação infantil com a força de um drama real.

A Literatura é a porta de um mundo autônomo que ultrapassa a última página do livro e permanece no leitor incorporado como vivência. Esse mundo se torna possível graças ao trabalho que o autor faz com a linguagem.

Conforme Coelho (2000, p. 26):

“A criança através da Literatura Infantil entra no texto e viaja no mundo da fantasia e do questionamento. Nesse sentido, a leitura pode ser vista, vivida, sentida, falada, ouvida e contada”.

Sabemos que é através da leitura que o educando ampliará sua visão de mundo e suas interpretações da história, seja na leitura de palavras ou leitura de imagens. A palavra evoca algo que está ausente; a imagem é (já) presença, aqui e agora, pois nem tudo que lemos está escrito. Podemos ler mapas, diagramas, relógios, raios-X, notas musicais, passos de danças, o rosto das pessoas, etc. Ao ler uma imagem, fazemos perguntas a ela, mesmo quando não sabemos que a estamos interpretando. Dialogamos, implicitamente com ela, buscando compreendê-la. A imagem estabelece relações com as “coisas”, com a mente do “produtor” e com a mente do “leitor”.

Tais elementos formam uma “rede de relações de intencionalidades”, que tem a imagem como o centro das relações com o mundo, com o artista e com o leitor.

A função e a importância do uso de imagens na educação começaram a mudar, na prática escolar, durante a década de 80, quando iniciou no Brasil um movimento questionador da educação artística como disciplina escolar. Através da ampliação das discussões sobre as relações entre artes, educação e sociedade, buscava-se a melhoria da qualidade do ensino de arte.

No entanto, muitos anos se passaram para que a imagem ocupasse um lugar de importância no ensino. Com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases n° 9394/96 e com a divulgação dos Parâmetros Curriculares Nacionais em arte, os professores depararam-se com um enfoque coincidente com as discussões atuais. Hoje, essa disciplina é considerada como um conhecimento que envolve a experiência de refletir sobre a arte como objeto de conhecimento.

Quanto mais nova é a criança, menor é a possibilidade de isolar o julgamento de sua percepção imediata, durante a leitura. Para ela as coisas são feias ou belas por sua natureza, e não porque alguém as julga como tal. A visão passiva do leitor, portanto, se dá nas duas instâncias: na interpretação e no julgamento estético.

Os critérios mais usados pelas crianças são: a cor, o tema, e a expressividade da obra. Com menor frequencia aparece também a criatividade do artista.

O critério da cor no julgamento estético é o primeiro que aparece, quando a criança é pequena. Para ela uma imagem é boa se tiver sua cor preferida. Não importando a função desta cor numa imagem.

A criança na educação infantil, não se importa se o que ela descreve está, objetivamente, presente na imagem ou não. Devido ao egocentrismo ela não distingue os elementos objetivos dos subjetivos e pensa que todos vêem o que ela vê, ao mesmo tempo em que não imagina o que os outros vêem, ao olhar a mesma imagem que ela olha.

No seu julgamento o critério mais usado é o da natureza moral do tema. Se o tema é bom, a imagem é boa, como as que mostram pessoas alegres, pessoas brincando, cavalos, bichos, parques... A imagem é ruim quando representa, por exemplo, menino sujo, menina triste, pessoa pobre, enfim, uma cena triste. O importante é que a imagem tenha conseguido expressar uma emoção ou uma idéia, seja triste ou alegre, boa ou ruim.

A familiaridade com a arte promove uma maior complexidade do pensamento, e a criança pode julgar a imagem pelo sentido do tema e não apenas pelo que está fisicamente presente, conseguindo relacionar os vários elementos que compõe uma imagem comparando-a com o seu equivalente do mundo.

O professor atento às idéias das crianças saberá quando e como enriquecer as suas leituras e contribuir para que a leitura de imagens possa cumprir a função de enriquecimento da vida e não apenas de fornecedora de informações.

Hoje vivemos na chamada “civilização da imagem”. É a era da visualidade, da cultura visual. Há imagem por toda a parte. E, com a entrada da tecnologia na produção das imagens, modificaram-se as bases do conhecimento humano. As crianças desde cedo, aprendem a interagir com imagens.

Temos que lastimar que mentes ricas em possibilidades estejam sendo prejudicadas por não terem oportunidades de refletir sobre o que as imagens podem nos transmitir.

A leitura de imagens na educação infantil, trará benefícios à aprendizagem, enriquecendo a vida de nossas crianças.

Portanto, a Literatura é a porta de um mundo autônomo que ultrapassa a última página de um livro e permanece no leitor incorporado como vivência. Esse mundo se torna possível graças ao trabalho que o autor faz com a linguagem.

7 METODOLOGIA

Com a finalidade de tornar a aprendizagem mais significativa para as crianças, pensei em priorizar o trabalho com a leitura de imagens.

Para confirmar os benefícios que a leitura traz à aprendizagem das crianças será utilizada a pesquisa bibliográfica, sendo usada como suporte à leitura de e textos, polígrafos, livros especializados no assunto.

Ainda, serão utilizados alguns artigos da Internet, a fim de aprofundar os referenciais teóricos, bem como, ter um maior conhecimento e argumentos para o desenvolvimento de tal projeto.

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

POLÍGRAFO – A natureza da Literatura infantil – Disciplina Literatura Infantil.

YUNES, Eliana. Leitura e leituras da literatura infantil. São Paulo: FTD, 1989.

ROSSI, Maria Helena Wagner. Imagens que falam: leitura da arte na escola. Porto Alegre: Mediação, 2003.

Projeto de Pesquisa: A Literatura Infantil no desenvolvimento da leitura, em <http://www.slideshare.net/amandinhaff/projeto-de-pesquisa-a-literatura-infantil-no-desenvolvimento-da-leitura> Acesso em 11 dez. 2010.

Projeto: Viagem pelo mundo encantado da Literatura infantil, em <http://www.slideshare.net/escolinhabn/projeto-de-literatura-infantil-da-branca-de-neve> Acesso em 11 dez. 2010.


sábado, 28 de maio de 2011

Chapeuzinho Vermelho (Versão original)

Era uma vez...
Uma garotinha que tinha que levar pão e leite para sua avó. Enquanto caminhava alegremente pela floresta, um lobo apareceu e perguntou-lhe onde ia.
À casa da vovó - respondeu ela prontamente.
O Lobo muito esperto, chegou primeiro à casa, matou a vovó, colocou seu sangue numa garrafa, fatiou sua carne num prato, comeu e bebeu satisfatoriamente, guardou as sobras na despensa, colocou sua camisola e esperou na cama.
Toc. Toc. Toc. Soou a porta.
Entre, minha querida - disse o lobo.
Eu trouxe o pão e o leite para a senhora, vovó - respondeu Chapeuzinho Vermelho.
Entre minha querida. E coma algo, tem carne e vinho na despensa - disse o lobo.
A Menina comeu o que lhe foi oferecido, e enquanto comia o gato de sua vó a observava aos murmúrios:
"Meretriz! Então, comes a carne e bebes o sangue de tua avó com gosto. Ata teu destino ao dela."
Então o Lobo disse:
Dispa-se e venha para cama comigo
O que faço com meu vestido? - questionou Chapeuzinho.
Jogue na lareira. Não precisará mais disso - respondeu o lobo.
E para cada peça de roupa que a garota retirava, copete, anágua, meias, a garota refazia a mesma pergunta, e o lobo respondia:
"Jogue na lareira. Não precisará mais disso"
Então a garota deitou-se ao lado do lobo, e ao sentir o toque do pelo roçar em seu corpo disse:
Como a senhora é peluda vovó – exclamou Chapeuzinho
É para te esquentar, minha neta - respondeu o lobo.
Que unhas grandes a senhora tem!
São para me coçar, minha querida
Que dentes grandes a senhora tem!
São para te comer
E então a devorou.
... Fim.

O final feliz que conhecemos, onde surge um caçador que salva a menina das garras do lobo, só foi adicionado pelos Irmãos Grimm no século XIX.
O conto original servia para os aldeões ensinarem as filhas virgens a não atenderem a chamados e pedidos de estranhos e não tinha a intenção de ser um conto de fadas, sendo o intuito dele educar pelo medo da morte.
Outros contos da mesma época também tem finais trágicos em suas versões originais.

Leia mais em: Chapeuzinho Vermelho (Versão original) - Amigos do MDig http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=3254#ixzz1NhjiHBN9
http://amigos.mdig.com.br/index.php?itemid=3254

sábado, 12 de março de 2011

Atividades de literatura para sala de aula

Atividades para a aula de literatura infanto-juvenil
Atividade 1


a- Assistir o video Entrelinhas - Monteiro Lobato
http://www.youtube.com/watch?v=XVnrSfjIXQo

Entrelinhas é sempre uma caixinha de surpresas né?Mas esse, foi extraordinário! Incrível tudo quanto pudemos aprender sobre Monteiro Lobato, que não só foi o maior escritor da nossa literatura brasileira, como foi o vidente da campanha eleitoral americana de 2008/2009


b- Momento de debate e comentários pelos alunos
c- Dividir a turma em 4 grupos
d- Distribuir fragmentos do livro Emilia no Pais da Gramática
e - Distribuir tarefas que deverão ser realizadas pelos grupos.
Exemplo de produção http://www.youtube.com/watch?v=4wHoqeqqBIg


Texto 1 - Grupo 1
A partir do fragmento retirado do livro “Emilia no pais da Gramática de Monteiro Lobato, converse com o seu grupo e faça uma analise do texto e de forma criativa use a história para planejar uma aula para as séries iniciais do ensino fundamental. Planejamento 30 min

Apresentação 15 min

Dona Benta, com aquela paciência de santa, estava ensinando gramática a Pedrinho. No começo Pedrinho rezingou.

— Maçada, vovó. Basta que eu tenha de lidar com essa caceteação lá na escola. As férias que venho passar aqui são só para brinquedo. Não, não e não. . .

— Mas, meu filho, se você apenas recordar com sua avó o que anda aprendendo na escola, isso valerá muito para você mesmo, quando as aulas se reabrirem. Um bocadinho só, vamos! Meia hora por dia. Sobram ainda vinte e três horas e meia para os famosos brinquedos.

Pedrinho fez bico, mas afinal cedeu; e todos os dias vinha sentar-se diante de Dona Benta, de pernas cruzadas como um oriental, para ouvir explicações de gramática.

— Ah, assim, sim! — dizia ele. — Se meu professor ensinasse como a senhora, a tal gramática até virava brincadeira.

Mas o homem obriga a gente a decorar uma porção de definições que ninguém entende. Ditongos, fonemas, gerúndios. . .

Emília habituou-se a vir assistir às lições, e ali ficava a piscar, distraída, como quem anda com uma grande idéia na cabeça.

É que realmente andava com uma grande idéia na cabeça.

— Pedrinho — disse ela um dia depois de terminada a lição —, por que, em vez de estarmos aqui a ouvir falar de gramática, não havemos de ir passear no País da Gramática?

O menino ficou tonto com a proposta.

— Que lembrança, Emília! Esse país não existe, nem nunca existiu. Gramática é um livro.

— Existe, sim. O rinoceronte, que é um sabidão, contou-me que existe. Podemos ir todos, montados nele. Topa?

Perguntar a Pedrinho se queria meter-se em nova aventura era o mesmo que perguntar a macaco se quer banana. Pedrinho aprovou a idéia com palmas e pinotes de alegria, e saiu correndo para convidar Narizinho e o Visconde de Sabugosa. Narizinho também bateu palmas — e se não deu pinotes foi porque estava na cozinha, de peneira ao colo, ajudando Tia Nastácia a escolher feijão.

— E onde fica esse país? — perguntou ela.

— Isso é lá com o rinoceronte — respondeu o menino. — Pelo que diz a Emília, esse paquiderme é um grandessíssimo gramático.

— Com aquele cascão todo?

— É exatamente o cascão gramatical — asneirou Emília, que vinha entrando com o Visconde.

Os meninos fizeram todas as combinações necessárias, e no dia marcado partiram muito cedo, a cavalo no rinoceronte, o qual trotava um trote mais duro que a sua casca. Trotou, trotou e, depois de muito trotar, deu com eles numa região onde o ar chiava de modo estranho.

— Que zumbido será esse? — indagou a menina. —

Parece que andam voando por aqui milhões de vespas invisíveis.

— É que já entramos em terras do País da Gramática

— explicou o rinoceronte. — Estes zumbidos são os sons orais, que voam soltos no espaço.

— Não comece a falar difícil que nós ficamos na mesma — observou Emília. — Sons Orais, que pedantismo é esse?

— Som Oral quer dizer som produzido pela boca, A, E, I, O, U são Sons Orais, como dizem os senhores gramáticos,

— Pois diga logo que são letras! — gritou Emília.

— Mas não são letras! — protestou o rinoceronte. — Quando você diz A ou O, você está produzindo um som, não está escrevendo uma letra. Letras são sinaizinhos que os homens usam para representar esses sons. Primeiro há os Sons Orais; depois é que aparecem as letras, para marcar esses Sons Orais. Entendeu?

O ar continuava num zunzum cada vez maior. Os meninos pararam, muito atentos, a ouvir.

— Estou percebendo muitos sons que conheço — disse Pedrinho, com a mão em concha ao ouvido.

— Todos os sons que andam zumbindo por aqui são velhos conhecidos seus, Pedrinho.

— Querem ver que é o tal alfabeto? — lembrou Narizinho. — E é mesmo!. . . Estou distinguindo todas as letras do alfabeto. . .

— Não, menina; você está apenas distinguindo todos os sons das letras do alfabeto — corrigiu o rinoceronte com uma pachorra igual à de Dona Benta. — Se você escrever cada um desses sons, então, sim; então surgem as letras do alfabeto.

— Que engraçado! — exclamou Pedrinho, sempre de mão em concha ao ouvido. — Estou também distinguindo todas as letras do

Grupo 2 A partir do fragmento retirado do livro “Emilia no País da Gramática de Monteiro Lobato, converse com o seu grupo e faça uma analise do texto e de forma criativa use a história para planejar uma aula para as séries finais do ensino fundamental com o tema Advérbios. Planejamento 45 min Apresentação 15 min

quarta-feira, 9 de março de 2011

Links Infantis On line



1. A Turma da Mônica
Super site com quadrinhos, histórias infantis, músicas, brincadeiras e muito mais. Excelente qualidade gráfica e gande conteúdo.
2. As Verdades Verdadeiras da Alzira Zulmira
Site com contos infantis em texto e real player, jogos, teste de ilusões de ótica, receitas, adivinhações, etc.
3. Contos de Fadas Tradicionais
Vários contos de fadas, tais como Cinderela, Branca de Neve, João e Maria e outros.
4. Historinhas Infantis
Histórias infantis ilustradas. No site existem vários contos infantis muito bem feitos.
5. Júnior
NESTE Site de Portugal, dá pra ler, ver e ouvir as Histórias de Chapeuzinho Vermelho, Os Três Porquinhos, Cinderela, O Gato de Botas, A Carochinha, etc. Todos os contos feitos em Flashwave, são ilustrados e possuem texto escrito e falado. Os livros animados são muito bem feitos e vale uma visita. O carregamento da história demora um pouco mas se a pessoa tiver paciência pode valer a pena.
6. Kadikê
É um site que ajuda a estimular a criatividade, controle motor das crianças, com brincadeiras de imprimir, recortar, colorir e montar, algumas histórias em quadrinhos, links escolhidos a dedo e a história
7. dos Dogmons, simpáticos cãezinhos alienígenas.
8. Livros Eletrônicos Infantis da Editora Leitura
Aqui neste link da Editora Leitura, é possível ler vários livros eletrônicos gratuitos tais como, Cinderela, Aladim, O Contador de Histórias, A Ilha do Tesouro, etc. Todos com texto integral e ilustrados.
9. Livros Infantis do Portal Terra
http://www.sitedeliteratura.com/Infantil/semtexto.htm
 http://www.graudez.com.br/litinf/

Literatura Infantil

Baseado nas informações do artigo de Cristiana Gomes

Há uma constante reclamação por parte dos professores no que se refere ao desinteresse dos alunos pela leitura. Existem vários fatores que contribuem para esse fato, por exemplo, os alunos preferem ler revistas, muitos não tem uma biblioteca em casa, outros preferem cinema, tv e rádio, ou outras atividades tão freqüentes hoje em dia como sair para jogar futebol com os amigos ou jogar videogame.
“Com todas estas atividades, os livros acabam ficando esquecidos ou são usados somente se a pessoa não tiver nenhuma outra atividade em mente, por isso é necessário que pais e professores ofereçam o livro as crianças como fonte de encantamento e prazer.”
A literatura infantil começou no século XVIII. Nessa época a criança começava, efetivamente, a ser vista como criança. Antes, ela participava da vida social adulta, inclusive usufruindo da sua literatura.
As crianças da nobreza liam os grandes clássicos e as mais pobres liam lendas e contos folclóricos (literatura de cordel), muito populares na época.
Como tudo evolui, esse tipo de literatura também evoluiu para atingir ao público infantil: os clássicos sofreram adaptações e os contos folclóricos serviram de inspiração para os contos de fadas.

PRINCIPAIS AUTORES E OBRAS

Perrault: “Chapeuzinho Vermelho”, “A Bela Adormecida”, “O Barba Azul”, “O Gato de Botas”, “Pequeno Polegar”, etc.
Irmãos Grimm: “A gata borralheira” (que de tão famosa recebeu mais de 300 versões pelo mundo afora), “Branca de Neve”, “Os Músicos de Bremen”, “João e Maria”, etc.
Andersen: “O Patinho Feio”
Charles Dickens: “Oliver Twist”, “David Copperfield”
La Fontaine: “O Lobo e o Cordeiro”
Esopo: “A lebre e a tartaruga”, “O lobo e a cegonha”, “O leão apaixonado”

No Brasil a literatura infantil deu os primeiros passos com as obras de Carlos Jansen (“Contos seletos das mil e uma noites”), Figueiredo Pimentel (“Contos da Carochinha”), Coelho Neto, Olavo Bilac e Tales de Andrade.

Porém, o mais importante escritor infantil foi Monteiro Lobato. É com ele que se inicia, de fato, a literatura infantil no Brasil.

MONTEIRO LOBATO

José Bento Monteiro Lobato nasceu em 1882 em São Paulo. Sua obra consiste em contos, ensaios, romances e livros infantis. Além de escritor, Monteiro Lobato foi tradutor. É considerado, juntamente com outros escritores brasileiros, um dos maiores e mais importantes nomes da nossa literatura.

- Principais Obras
“Urupês”
“Cidades Mortas”
“Idéias do Jeca Tatu”
“Negrinha”
“Reinações de Narizinho” (livro que reúne várias histórias infantis)
“Sítio do Pica-pau Amarelo”
“O Minotauro”
Além de Monteiro Lobato, outros escritores como Ziraldo e Ana Maria Machado também se dedicam ao público infantil.

Ziraldo: “O Menino Maluquinho”, “A bonequinha de pano”, “Este mundo é uma bola”, “Uma professora muito maluquinha”.

Ana Maria Machado: “A Grande Aventura de Maria Fumaça”, “A Velhinha Maluquete”, “O Natal de Manuel”.

Apesar de tudo, a literatura infantil sofre alguns preconceitos, pois muitos escritores negam que suas obras são escritas para os pequenos. Isso nos dá a impressão que essa literatura não é tão importante, se esquecem de que se sua obra for boa e tiver conteúdo, ela poderá influenciar crianças de uma forma positiva.

Muitas obras consideradas adultas foram adotadas pelo público infantil (“As aventuras de Robson Crusoé” – de Daniel Defoe, “Viagens de Gulliver” – de Jonathan Swift e “Platero e Eu” – de Juan Ramón Jiménez), assim como muitas obras do público infantil agradam os adultos (“Sitio do Pica-Pau Amarelo”, por exemplo).

Professores, educadores e pais querem criar em seus filhos e alunos o hábito da leitura, porém, muitos adultos não tem esse hábito e usam a falta de tempo e cansaço como uma justificativa para a pouca dedicação aos livros, sem perceber que essa atitude vai tirando o interesse da criança, que no início de sua trajetória de vida via o livro como algo encantador, mágico e cheio de mistério.”

Ao oferecer o livro nos primeiros anos de vida da criança esta formará o hábito da leitura e consequentemente se tornará uma adulto leitor, tendo assim desenvolvido as habilidades e competências necessárias para uma leitura critica e interpretativa, melhorando também a escrita.
Pelas observações que tenho feito como educadora a literatura infantil entra no mundo adulto não através do livro mas através dos filmes produzidos tais como: “Alice no pais das maravilhas”, O filme tal qual o livro traz um aprendizado para a vida .
Conforme diz Sam Shiraishi “descobrimos o desenho animado Os Sete Monstrinhos, que, ao contrário, tem no imaginário e na forma de compreender o mundo – e reagir a ele – um enorme diferencial. Grande ou pequeno, falante ou calado, atleta ou intelectual, cada um dos nossos monstrinhos tem uma coisa em comum: a visão infantil sobre o mundo que o cerca e o desejo natural de fugir para um lugar com menos regras e mais fantasia.
Quando descobri que Onde Vivem os Monstros, filme que está em cartaz nos cinemas brasileiros, é baseado numa obra de Maurice Sendak (o mesmo de Seven Little Monsters), soube que o filme terá isso que tem faltado nos longa metragens para crianças. Pura e simples fantasia, com reflexão, sim, mas sem precisar repetir o mundo adulto para ensinar. Creio que se identificaram com a criança que foge de casa após uma briga com a mãe por não querer comer algo no jantar e ao se ver só, imagina um mundo com monstros de pelúcia no qual ele é o rei e pode criar novas regras à la Peter Pan e os meninos perdidos.Vendo o filme ou lendo o livro, o fato é que, ao nos depararmos com as fantasias infantis e suas dificuldades com as obrigações e regras do mundo adulto, temos a chance de voltar a ser crianças e repensar – se possível coletivamente, com “nossos monstrinhos” – os motivos para termos regras, valores, limites e as dificuldades que os pequenos podem ter em incorporá-las. Tarefa árdua e doce ao mesmo tempo – eu acho – mas tão compensadora que vale o esforço.
Fonte: http://www.samshiraishi.com/os-valores-que-aprendemos-com-os-filmes-e-livros-infantis/

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Uma fábula sobre EDUCAÇÃO

Certa vez os animais resolveram preparar seus filhos para enfrentar as dificuldades do mundo atual e, por isso, organizaram uma escola. Adotaram um currículo prático que constava de corrida, escalada, natação e vôo. Para facilitar o ensino, todos os alunos deveriam aprender todas as matérias.

O pato, exímio em natação (melhor mesmo que o professor) conseguiu notas regulares em vôo, mas era aluno fraco em corridas e escalada. Para compensar esta fraqueza, ficava retido na escola todo dia , fazendo exercícios extras. De tanto treinar corrida ficou com os pés terrivelmente esfolados e, por isso, não conseguia mais nadar como antes.

Entretanto, com o sistema de média aritmética das notas nos vários cursos, ele conseguiu ser um aluno sofrível, e ninguém se preocupou com o caso do pobre pato.

O coelho era o melhor aluno do curso em corrida, mas sofreu tremendamente e acabou com esgotamento nervoso, de tanto tentar natação.

O esquilo subia tremendamente, conseguindo belas notas no curso de escalada, mas ficou frustrado em vôo , pois o professor o obrigava a voar de baixo para cima e ele insistia em usar os seus métodos, isto é, em subir nas árvores e voar de lá para o chão.

Ele teve que se esforçar tanto em natação que acabou por passar com nota mínima em escalada, saindo-se mediocremente em corrida.

A águia foi um aluno problema, severamente castigada desde o principio do curso porque usava métodos exclusivos dela, além de nem sempre chegar no horário das classes. Seus métodos, eram ortodoxos fosse para atravessar o rio ou subir nas árvores.

No fim do ano, uma águia anormal, que tinha nadadeiras, conseguiu a melhor média em todos os cursos e foi a oradora da turma.

Os ratos e os cães de caça não entraram na escola porque a administração se recusou a incluir duas matérias que eles julgavam importantes, como escavar tocas e escolher esconderijos.

Acabaram por abrir uma escola particular junto com as marmotas e, desde o principio, conseguiram grande sucesso.

Citado no livro Inclusão em educação
Mônica Pereira dos Santos
São Paulo:Ed. Cortez.2006



domingo, 27 de fevereiro de 2011

Programa da Disciplina de Educação Infanto-juvenil

  1. EMENTA: Estudo do conto de fadas, contos clássicos e contemporâneos do ponto de vista literário, histórico e cultural.
  2. OBJETIVO GERAL Apropriar-se do conhecimento histórico da literatura infantil , buscando novas formas de encantar o educando através de narrativas que contem significados para a vida

3. CONTEÚDOS

4. OBJETIVOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A história cultural dos clássicos e contos de fada

Identificar o surgimento dos contos de fadas e clássicos infantis fazendo uma relação do momento histórico de seu surgimento do autor e do leitor

Contos de Fadas, Clássicos

- Compreender as principais características dos contos e clássicos

- Diferenciar contos de fadas e clássicos

A História Infantil na contemporaneidade

Identificar os autores das histórias infantis na contemporaneidade e as principais características que norteiam as mesmas

A história contada em diferentes modos

Analisar as diferentes formas que as histórias são contadas (narrada, por vídeo, em músicas...) fazendo uma reflexão sobre como é possível utilizá-las em sala de aula

A Interdisciplinaridade através da magia de histórias infantis

Perceber a riqueza mágica que existe em cada história e fazer usos das mesmas para aplicar conteúdos significativos em sala de aula.

A história na prática

Definir diferentes atividades que contemplam as diferentes idades.

5. METODOLOGIA

A metodologia utilizada será baseada em atividades práticas onde serão realizadas dinâmicas de grupo, criação e dramatização de histórias bem como discussão e reflexão sobre temas relevantes fazendo uma relação entre as histórias e as vivências dos aluno

6 AVALIAÇÃO

A apresentação da aula será considerada positiva e de excelente aproveitamento se ao final da carga horário os alunos estiverem dominando a teoria e puderem levar na bagagem experiências enriquecedoras que poderão ser aplicadas no cotidiano escolar.

8. REFERÊNCIAS

FURTH, G. Hans – Conhecimento como desejo , Porto Alegre. 1995.

FÁVERO, Leonor Lopes – Oralidade e escrita perspectivas para o ensino de língua materna, São Paulo. 1999.

ANTUNES, Celso – Marinheiros e Professores, 10ª ed. Petrópolis, RS. 2003.

ESCLARÍN, Antonio Pérez – Educar valores e o valor de educar, São Paulo. 2002.

QUINTANA, Mario – Esconderijos do tempo, São Paulo. 2005.

http://www.sitedeliteratura.com/Infantil/semtexto.htm

http://www.graudez.com.br/litinf/

www.wikipedia.com.br

Combinando poesia com dobradura

Combinando poesia com dobradura

Textos para Adolescentes - Tati Bernardi

Monteiro Lobato

Monteiro Lobato
Monteiro Lobato - Cidadão Escritor Na sua maior parte, a obra de Monteiro Lobato é o resultado da reunião de textos escritos para jornais ou revistas. Comprometido com as grandes causas de seu tempo, o criador do Jeca Tatu engajou-se em campanhas por saúde, defesa do meio-ambiente, reforma agrária e petróleo, entre outros temas que continuam atuais. Ele arrebatava o público com artigos instigantes, que hoje, vistos de longe, constituem um precioso retrato de época, um painel socioeconômico, político e cultural do período. Dono de estilo conciso e vigoroso, com forte dose de ironia, utilizava uma linguagem clara e objetiva, compreensível ao grande público. Lobato revelou o mundo rural, então ignorado pelos escritores de gabinete que ele tanto criticava. “A nossa literatura é fabricada nas cidades”, dizia, “por sujeitos que não penetram nos campos de medo dos carrapatos”.

Vamos pular. O Pulo do Tigrão

Uso dos Porquês

Uso dos Porquês
Esta história em quadrinhos foi construida no recuros HagáQuê

Histórias Coletivas - Estas histórias são construídas a partir da dinâmica de cinco autores

Amigos de Infância

Arcangelo Jorge Righez


Antônio era um menino muito travesso e inteligente. Era alto, magro e muito conversador. Gostava de trabalhar e usava sua inteligência para ajudar os colegas na escola. A outra virtude que ele tinha era brincar e jogar futebol, com seu amigo João.

Quando no início da fase escolar, se conheceram e começaram a conversar e trocar idéias de como compartilhar as atividades escolares e sem esquecer do tempo de jogar futebol.

No decorrer de seus estudos, Antonio teve a triste notícia que João iria mudar-se para outra cidade. O menino alegre tornou-se triste, não falava mais, pois perdeu uma grande amizade.

Com o Antonio percebeu que nunca estamos sós no mundo e cada um tem um caminho a seguir, por isso tratou logo de buscar outro amigo e sabia que família não se escolhe, mas amigos temos a obrigação de escolher, para que se possa ter uma vida com futuro promissor.

Antônio encontrou outros colegas que como ele gostavam de jogar futebol, tocar instrumentos musicais e fazer jogos e festinhas na casa dos pais.

Moral da História: Os bons devem se unir, para viver melhor e mais felizes.

CASA ARRUMADA

">Carlos Drummond de Andrade(1902-1987)

Casa arrumada é assim:

Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.

Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.

Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...

Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:

Aqui tem vida...

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras

e os enfeites brincam de trocar de lugar.

Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições

fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.

Sofá sem mancha?

Tapete sem fio puxado?

Mesa sem marca de copo?

Tá na cara que é casa sem festa.

E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.

Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.

Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,

passaporte e vela de aniversário, tudo junto...

Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.

A que está sempre pronta pros amigos, filhos...

Netos, pros vizinhos...

E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca

ou namora a qualquer hora do dia.

Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.

Arrume a sua casa todos os dias...

Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...

E reconhecer nela o seu lugar.

Os clássicos da literatura infantil brasileira